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HISTÓRIA DA AVIAÇÃO NO BRASIL – PARTE 13

Por: Cmte. Pedro Canabarro Clique aqui para ver as outras partes

 

Aerovias S/A de Minas Gerais 


 

Viação Aérea Arco Íris 


Embora tenha começado com uma frota expressiva para a época, já em 1948 encontrava-se em séria dificuldade financeira. Os Dragons Rapide, que levavam de 6 a 8 passageiros com pouco conforto em suas cadeiras de vime, não faziam frente ao DC-3 e outros aviões mais modernos que já circulavam pelo Brasil, mesmo atingindo 210 km/h de velocidade e proporcionando uma viagem rápida ao interior paulista.

Também a empresa tinha pouca capacidade de captação de recursos e visibilidade. Somando isso tudo aos sucessivos acidentes que ocorreram em 1946, a empresa não vislumbrou outra alternativa que a venda de seus ativos.

Em 1948, foi vendida a um grupo de empresários de Caxias do Sul, que transferiu a sede para aquela cidade. Todas a tentativas de botar a Arco Íris no ar em Caxias do Sul fracassaram, basicamente por interferência da VARIG, que não desejava uma concorrente em sua casa.  Em 1950, a autorização de voo da Arco Íris acabou sendo cancelada.

 

Viação Aérea Bahiana 

Boeing 247 D


A empresa foi fundada em Salvador na década de 1940, recebendo autorização de voo no final de 1945. Contava com uma espécie de consultoria técnica e administrativa da Panair do Brasil.

Iniciou suas operações entre Salvador, Ilhéus e Aracaju em fevereiro de 1946, com dois Lockheed 18 Lodestar comprados junto a Panair do Brasil.

A Viação Aérea Bahiana seria a primeira empresa aérea brasileira a operar uma aeronave com piloto automático, com a compra de um Boeing 247 D em 1947. Mais tarde, em 1948, incorporou mais 3 Douglas DC 3 à sua frota, um dos quais se acidentou naquele mesmo ano, iniciando uma série de problemas financeiros e jurídicos que levaram ao fechamento da empresa em novembro de 1948, quatro meses após o acidente.

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