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DEFESA DE TESE SOBRE FADIGA E SONOLÊNCIA

O tema é de extrema importância e vem sendo discutido amplamente ao longo dos últimos anos. Segundo a pesquisadora, a investigação da fadiga humana nos incidentes e acidentes aéreos deve ser feita em dois eixos: o primeiro é o tempo de vigília/sono, e o segundo é através de comportamentos específicos. Um destes comportamentos pode ser mensurado pela avaliação da fala, voz e linguagem.
HISTÓRICO – No primeiro ano de atuação da Comissão Nacional de Fadiga Humana, o então coordenador e atual Presidente da ABRAPAC, comandante Paulo Licati, foi em busca de informações sobre o tema e as obteve com o professor, engenheiro e perito forense Maurício de Cunto, que preconizou a procura por um fonoaudiólogo forense.
Assim, houve um primeiro contato com a professora Carla Vasconcelos, para que ela fizesse a avaliação do trabalho. A pesquisadora propôs alguns testes com os pilotos antes de apresentar este tema ao seu orientador Dr. Hani Camille Yehia, como sua tese de doutorado.
O testes ocorreram com registros de voz de seis pilotos, utilizando textos livres ou dirigidos, gravados no início, durante e ao término dos voos.
Em novembro de 2014, durante a apresentação dos resultados dos testes, o comandante Licati levou uma avaliação do tempo ciclo vigília/sono no modelo biomatemático FAST, que de maneira bem semelhante acompanhou as variações da fala, voz e linguagem dos pilotos.
Dessa forma, o tema da tese foi aceito e no próximo dia 05/12 ocorrerá a defesa. As informações para os interessados em comparecer estão na imagem abaixo.
