ABRAPAC, ATT, ASAGOL e SNA iniciam nesta semana uma campanha nacional sobre a importância de os pilotos reportarem a incidência de balões. A iniciativa conta também com a participação de integrantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC).
O tema ganhou especial repercussão após o rebaixamento de todo espaço aéreo brasileiro para a categoria Black Star pela IFALPA, que considerou ineficientes as medidas de combate a esse problema.
A alta incidência de balões no espaço aéreo brasileiro é uma realidade. Segundo as entidades, a única forma de quantificar o problema é por meio dos reportes dos pilotos. No entanto, muitos tripulantes técnicos não realizam o reporte, mesmo após identificar o objeto durante a operação.
Isso dificulta a obtenção de dados importantes, como locais com maior incidência, número de ocorrências, regiões de perigo, entre outros.
A campanha foi criada com o intuito de incentivar os pilotos a realizarem esse reporte e contribuírem para que a SAC tome as ações necessárias.
É essencial que todos os balões avistados sejam reportados não somente ao órgão ATC do setor voado, mas principalmente através dos sistemas AQD e ASR.
É importante que seja informada a fase do voo, a altitude e posição em que o balão foi avistado, características do artefato e qual foi o efeito causado ao voo (desvio, arremetida, RTO etc.).
Um grupo multidisciplinar criado pela SAC está debatendo quais as melhores ações a serem adotadas pelas secretarias de segurança pública dos estados para coibir essa prática.
Também está no radar a criação de campanhas com o objetivo de conscientizar a população sobre esse perigo, para que não produzam e soltem balões.
A ABRAPA tem um departamento de safety que recebe e quantifica os reportes e avistamento de balões. O e-mail é safety@pilotos.org.br .
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(Com informações da assessoria de comunicação da ATT)
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