O mais recente artigo científico escrito pelos pesquisadores do Projeto Fadigômetro acaba de ser publicado pelo renomado periódico internacional Safety Science.
Apresentado inicialmente ao público em janeiro deste ano, o estudo teve como foco a identificação das causas raízes da fadiga através de modelo biomatemático, para o qual utilizou uma amostra de 8476 escalas de voo em um período pré-Covid-19, a partir das quais os pesquisadores demonstraram e quantificaram os efeitos adversos das madrugadas e das operações de chegadas e partidas entre 2 e 6 da manhã, propondo recomendações de segurança com vista à mitigação dos riscos.
Em um momento de retomada dos voos e da produtividade, à medida em que as restrições impostas durante a pandemia vão sendo removidas, a pesquisa e coleta de dados exercem um papel fundamental na manutenção da segurança de voo, sendo um importante meio para a identificação de fatores de risco e a propositura de ações focadas na sua mitigação.
Para saber mais sobre o Projeto Fadigômetro e participar da pesquisa, contribuindo diretamente com a segurança operacional no país, acesse www.fadigometro.com.br.
Agradecimentos
A equipe de pesquisadores agradece o apoio da Comissão Nacional de Fadiga Humana (CNFH), do CENIPA e da Azul Linhas Aéreas, bem como a imprescindível participação dos aeronautas, sem os quais não seria possível realizar a pesquisa.
As entidades à frente do estudo também agradecem a inestimável participação na pesquisa do Prof. Dr. André Frazão, do Instituto de Biociências da USP, da Profa. Dra. Frida Marina Fischer, da Faculdade de Saúde Pública da USP, e do Prof. Dr. Otaviano Helene, do Instituto de Física da USP.
Agradecimentos também à Iasera pelo suporte técnico e à Lacourt Fidelity Seguros, pela participação no financiamento da taxa de publicação do artigo junto com as entidades ABRAPAC, ASAGOL e ATL.
Sobre o Fadigômetro
Projeto de pesquisa pioneiro no mundo, o Fadigômetro tem como objetivo a criação de um banco de dados sobre o estado de alerta das tripulações da aviação regular brasileira durante suas jornadas de trabalho, permitindo a propositura de métodos para a análise do risco da fadiga e estratégias para sua mitigação.
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